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Como dialogar com seu adolescente

  • Foto do escritor: valeriaalvesgallo
    valeriaalvesgallo
  • 26 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de mai.

Validando emoções, colocando limites e suportando as frustrações

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No consultório me deparo frequentemente com a insegurança dos pais em enfrentar conversas difíceis com seus adolescentes. A insegurança dos próprios pais quanto aos limites, o medo de perder o amor do seu filho e as consequências da frustração dele, impedem a escuta ativa do que está em jogo e de protegê-lo dos perigos a que estão expostos.

O momento presente desaparece nessa camada densa do medo e o resultado é frustrante para ambos, com julgamentos precipitados e a perda da capacidade de ouvir, compreender as necessidades dele e agir com firmeza, respeito e assertividade.

È preciso estar presente para ouvir, o que por vezes o adolescente tem dificuldade de dizer: um gesto, uma expressão emocional, uma fala insistente, provocativa, quer sempre dizer algo para além das palavras, expressa uma necessidade humana que precisa ser ouvida e validada, mas nem sempre atendida.

Tente acessar o adolescente que você foi e perceber a importância de ser acolhido nas frustrações, tratado com respeito e aceitação em suas instabilidades, com limites claros e espaço para acordos, sem rigidez ou permissividade.

Para entender o comportamento do seu filho, pergunte, escute, reflita e corrija com respeito, suportando a frustração e a angustia dele e a sua própria.

Abrace mais, fique junto, espere passar, converse, dialogue entenda e acolha a dor de crescer, com menos julgamentos, aprendendo a dizer "não" estabelecendo limites claros do que é possivel, do que não é, as consequências e o comportamento esperado, sem esperar que o adolescente vá aceitar compassivamente. Ele ainda está aprendendo a suportar as frustrações, o seu cérebro está em crescimento, aprendendo a lidar com os limites , mas já maduro o suficiente para questionar você.

Educar, dá trabalho, mas os resultados a médio e longo prazo, compensam.

E lembre-se:

Você é o modelo. Você pode mostrar a ele como lidar com as emoções e suportar a frustração, controlando a suas próprias, travando uma conversação clara sobre possibilidades, negociação e riscos a serem evitados e do que não é negociável.

 

Se precisar de ajuda:




Valéria Alves Pereira Gallo

Psicóloga Clínica

Atendimento exclusivo à adolescentes e jovens adultos

CRP: 06 125013


 

 
 
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